segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COLETÂNEA PÓÉTICA - LANÇAMENTO

EMOÇÕES
Foi realmente uma noite de muitas emoções!..., o lançamento da Primeira Coletânea Poética, como parte das comemorações do 40º aniversário do Guará, alcançou pleno êxito em todos os quadrantes! Conseguiu-se reunir grande parte dos participantes, familiares, amigos e convidados, com lindas declamações e um clima de grande harmonia.
O Show do cantor Marcelo José & Banda em muito contribuiu com o clima poético e romântico que pairava no ar, acrescido do excelente espetáculo de dança indiana, protagonizado pela instrutora, Sra. Cris Kalila, que ministra aulas de dança do ventre em convênio com a Casa da Cultura.
A abertura do evento foi feita por este colunista e organizador da Coletânea, ocasião em que agradeceu ao Sr. Alírio Neto pelo apoio e participação com o prefacio, à Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, pela impressão, fotolitos e demais apoios dos seus funcionários, à Administração Regional do Guará e equipe da Casa da Cultura pelas inúmeras tarefas realizadas para concretização da obra e, principalmente, a todos os poetas que contribuíram com os versos constantes da Primeira Coletânea Poética do Guará.
Em seguida, o atual Gerente de Cultura e Educação do Guará, Sr. Rafael Souza, teceu comentários acerca deste e dos demais projetos em andamento e outros que estão nascendo na sua gestão, conclamando aos artistas para que se aproximem, cada vez mais, da Casa da Cultura, objetivando o alcance de todas as realizações desejadas.
A maior parte dos escritores declamaram seus poemas, num clima bem próprio de noite literária, com os seguintes destaques:
- O poeta Mauro Lucio da Silva, que trabalha atualmente na Embaixada Brasileira na
Bratislava Slovenská Republika-Europa, representado pela Srta. Camila Guedes, que, além do belíssimo poema, leu uma mensagem enviada pelo Mauro, especialmente para esse Sarau Poético;
- O poeta Mangueira Diniz, falecido em junho/2009 e participante da Coletânea, foi representado pelo seu irmão, o ator Dijair Diniz, que declamou uma linda mensagem poética e a poesia “Teatro de Fato” de autoria do saudoso Mangueira Diniz, recebendo uma emocionante homenagem póstuma.
E assim o evento transcorreu calmamente numa alegria contagiante, formando-se novas amizades e ampliação dos contatos e conhecimentos poéticos entre novos e veteranos escritores, com efusivos elogios mútuos.
O evento terminou por volta das 24h, num clima bem descontraído, ao som do excelente Marcelo José & Banda, nesta noite especialíssima, em um ambiente maravilhoso, proporcionado também pela direção e funcionários da “Casa di Girotto”, aos quais agradecemos imensamente.
É idéia do dirigente da Casa da Cultura realizar mais lançamentos da Coletânea em outros locais (livrarias, bibliotecas, etc.), assim como os Saraus Poéticos no Teatro do Guará, de modo a proporcionar a conservação desta “pegada” cultural!
VERSOS DIVERSOS
"Se alguém te perguntar o quiseste dizer com um poema, Pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo..."MÁRIO QUINTANA
AdilsonCordeiroDidi

domingo, 13 de setembro de 2009

COLETÂNEA POÉTICA DO GUARÁ - ALGUNS VERSOS

ADISON DO AMARAL
Entre cores formosas, apolíneas:
Brasília - é obra-prima que em si encerra
Versos concretos da Era Juscelínea.
ÁLEN GUIMARÃES
Solto meus pensamentos ao vento,
deixando que alguém os encontre.
Amores que não tenho,
inspirações de ontem.
ÁLVARO BELO
Mas muito em breve
Nossas guerras serão
Sinfonias de Amor
Com explosões de Fraternidade
E estilhaços de Ternura
AMÉLIA SOUTO
Entre grandes montanhas claras
Onde pedras e verde se misturam
Cedo, no céu, o sol aparece enfeitando
A bela planície dourando.
ANABE LOPES
Nasci menina
Vivi borboleta
Beijei o sol
De raios violeta
ÁUREA PORTILHO
Coloca-me sobre o papel
E sobre mim
Teus dedos levemente...
Ao tocares minha matéria,
Sentirás a suavidade
De tua própria pele.
CELSO DIONISIO DE LIMA
Beija Brasil bronzeado
Rasga risos ressoantes
Agora afirmo: amantes
Silêncio salvo, sonhado
Instante induz imperado
Leio livros lucinantes
DANIEL PEDRO
De ti hoje não quero ternura
Nem carinhos nem lírios
Quero tão só a tua loucura
D´PAULA
Teu sorriso é meu diploma
de alegria, desta inconteste
conquista que hoje fiz...
Meus olhos enamorados e
marejados agora choram,
ao vê-la alegre e tão feliz...
ELOY FONSECA
A vida não tem rascunho,
Nem comporta revisão!
O que sai da boca e do punho,
Jaz, indelével, no coração!
JOSÉ MARIA PESSOA
Sorver da vida a primitiva essência
é dentre todas a maior ciência...
Breve, breve serás antepassado,
mas antes disso deixa o teu recado,
pois, bem o sabes, tens obrigação
de demonstrar que não vieste em vão.
JUDSON SERAINE
A terra virgem sendo ocupada
Níveis sociais como pelotão
Com toda roupa empoeirada
No deserto verde do sertão
Tornamos concreta a cidade sonhada
MINA ZIANE
Voltemos ao equilíbrio!
Busquemos a paz na floresta!
Suas cores, flora, seu cheiro,
Fauna, espécies ameaçadas,
Poluição, devastações, queimadas,
As dores! Sentimos primeiro.
NADIR ATAIDE
Como pode todo pranto
Converter-se em folguedo?
É como na escura noite,
O sol raiar,
As ondas revoltas acalmarem-se
E a alma aquietar-se.
NERY FILHO
Finalmente de olho ó terra alvissareira
E participo de sua história que reluz,
Desta sua “COLETÂNIA“, sendo a primeira
-que te exalta Guará, cidade luz.
RAFAEL SOUZA
Inventei quantas vezes esse nós
Vivido ou sonhado, saberei?
Na lancinante literatura atroz
Inventei mundos, criei reis
RONALDO RUDIGHERI
como se fosse a última folha do outono
querendo chamar a atenção,
flutuando ao vento do quase noite.
É a beleza do Guará e seu povo desfilando
o comple­mento da natureza e perfilando
toda sua vontade de viver.
SILVESTRE GORGULHO
Tem dias tão promissores
E noites de raros fulgores.
O mundo tem lá seus pudores...
Viver é dosar favores...
Pois, onde quer que tu fores
Há praças, lares e andores
Pra lágrimas, risos... amores.
VERA LUCIA BEZERRA
Dai-me longas asas também nos pés!
Batidas imortais... Cheias de fé
Atire o regador à fonte doce...
Orvalhe os meus olhos desse amor
Apresas-te pra que a tempo me beijes
Ou não me resto em flor...
ADILSON CORDEIRO DIDI
Vejo a esperança renascer
Neste céu, ao entardecer
E na luz de prata do luar
Das lindas noites do Guará!
ALÍRIO NETO
É a poesia que revela o belo em tudo que nos cerca.
É ela que torna o gesto concreto, faz a paisagem definitiva,
Forja nítida e inesquecível a melodia.

sábado, 12 de setembro de 2009

LANÇAMENTO - COLETÂNEA POÉTICA DO GUARÁ


Os participantes da Coletânea deverão informar se querem declamar o seu poema e nº de convidados para a noite do lançamento, através do e-mail: casadacultura.guara@uol.com.br