domingo, 13 de setembro de 2009

COLETÂNEA POÉTICA DO GUARÁ - ALGUNS VERSOS

ADISON DO AMARAL
Entre cores formosas, apolíneas:
Brasília - é obra-prima que em si encerra
Versos concretos da Era Juscelínea.
ÁLEN GUIMARÃES
Solto meus pensamentos ao vento,
deixando que alguém os encontre.
Amores que não tenho,
inspirações de ontem.
ÁLVARO BELO
Mas muito em breve
Nossas guerras serão
Sinfonias de Amor
Com explosões de Fraternidade
E estilhaços de Ternura
AMÉLIA SOUTO
Entre grandes montanhas claras
Onde pedras e verde se misturam
Cedo, no céu, o sol aparece enfeitando
A bela planície dourando.
ANABE LOPES
Nasci menina
Vivi borboleta
Beijei o sol
De raios violeta
ÁUREA PORTILHO
Coloca-me sobre o papel
E sobre mim
Teus dedos levemente...
Ao tocares minha matéria,
Sentirás a suavidade
De tua própria pele.
CELSO DIONISIO DE LIMA
Beija Brasil bronzeado
Rasga risos ressoantes
Agora afirmo: amantes
Silêncio salvo, sonhado
Instante induz imperado
Leio livros lucinantes
DANIEL PEDRO
De ti hoje não quero ternura
Nem carinhos nem lírios
Quero tão só a tua loucura
D´PAULA
Teu sorriso é meu diploma
de alegria, desta inconteste
conquista que hoje fiz...
Meus olhos enamorados e
marejados agora choram,
ao vê-la alegre e tão feliz...
ELOY FONSECA
A vida não tem rascunho,
Nem comporta revisão!
O que sai da boca e do punho,
Jaz, indelével, no coração!
JOSÉ MARIA PESSOA
Sorver da vida a primitiva essência
é dentre todas a maior ciência...
Breve, breve serás antepassado,
mas antes disso deixa o teu recado,
pois, bem o sabes, tens obrigação
de demonstrar que não vieste em vão.
JUDSON SERAINE
A terra virgem sendo ocupada
Níveis sociais como pelotão
Com toda roupa empoeirada
No deserto verde do sertão
Tornamos concreta a cidade sonhada
MINA ZIANE
Voltemos ao equilíbrio!
Busquemos a paz na floresta!
Suas cores, flora, seu cheiro,
Fauna, espécies ameaçadas,
Poluição, devastações, queimadas,
As dores! Sentimos primeiro.
NADIR ATAIDE
Como pode todo pranto
Converter-se em folguedo?
É como na escura noite,
O sol raiar,
As ondas revoltas acalmarem-se
E a alma aquietar-se.
NERY FILHO
Finalmente de olho ó terra alvissareira
E participo de sua história que reluz,
Desta sua “COLETÂNIA“, sendo a primeira
-que te exalta Guará, cidade luz.
RAFAEL SOUZA
Inventei quantas vezes esse nós
Vivido ou sonhado, saberei?
Na lancinante literatura atroz
Inventei mundos, criei reis
RONALDO RUDIGHERI
como se fosse a última folha do outono
querendo chamar a atenção,
flutuando ao vento do quase noite.
É a beleza do Guará e seu povo desfilando
o comple­mento da natureza e perfilando
toda sua vontade de viver.
SILVESTRE GORGULHO
Tem dias tão promissores
E noites de raros fulgores.
O mundo tem lá seus pudores...
Viver é dosar favores...
Pois, onde quer que tu fores
Há praças, lares e andores
Pra lágrimas, risos... amores.
VERA LUCIA BEZERRA
Dai-me longas asas também nos pés!
Batidas imortais... Cheias de fé
Atire o regador à fonte doce...
Orvalhe os meus olhos desse amor
Apresas-te pra que a tempo me beijes
Ou não me resto em flor...
ADILSON CORDEIRO DIDI
Vejo a esperança renascer
Neste céu, ao entardecer
E na luz de prata do luar
Das lindas noites do Guará!
ALÍRIO NETO
É a poesia que revela o belo em tudo que nos cerca.
É ela que torna o gesto concreto, faz a paisagem definitiva,
Forja nítida e inesquecível a melodia.

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